quinta-feira, 17 de junho de 2010

Contabilidade Gerencial e Gestão Administrativa







No mercado de hoje, as empresas estão em um período de constantes mudanças, necessitam cada vez mais de controles precisos e de informações sobre seu negócio para adequar suas operações às novas situações no mercado global. Um exemplo claro disso é que durante anos a contabilidade foi vista apenas como um sistema de informações tributárias com a função de atender o fisco e a legislação vigente, hoje em dia podemos observar que a mesma passou a ser vista também como um grande instrumento gerencial que, se utiliza de um sistema de informações para registrar as operações da organização, tendo como um dos seus focos principais de elaborar e interpretar relatórios que mensurem os resultados e forneçam informações necessárias para tomadas de decisões auxiliando assim a empresa também no processo de gestão,planejamento, execução e controle de uma organização

A contabilidade gerencial vem acompanhando estas mudanças, tanto do seu ponto de vista qualitativa como quantitativa, pois junto com a contabilidade financeira e a contabilidade de custos consegue colocar em relatórios dados que permitem uma maior clareza das informações elaboradas, constituindo-se assim uma ferramenta de extrema importância no auxilio das decisões gerencias. Nota se que como a contabilidade, a gestão administrativa a tempo também têm sido vista como uma função social não muito utilizada nas tomadas de decisões, mais aos poucos estas mudanças vão acontecendo e nos fica a pergunta: Como promover um maior desenvolvimento social através da gestão? E, como incorporar a ela todos os benefícios dos avanços tecnológicos que estão a serviço do homem? Devemos unir gestão e tecnologia visando uma transformação social constante. Essas entre outras são perguntas que muitas das vezes passam na cabeça dos gestores
O administrador de hoje (controller) tem como foco principal para exercer um bom trabalho saber interpretar indicadores e elaborar relatórios com os pontos fortes e fracos do processo operacional e financeiro da empresa, visando propor alternativas de curso futuro.
O limite que separa ao certo o que é a gestão Financeira e a Contabilidade Gerencial é difícil de ser determinado, já que, em vários casos, há o entrelaçamento entre técnicas puramente contábeis e gerenciais, com a formação de uma fronteira difusa entre essas áreas. Volto a ressaltar que como exemplo dessas situações tem as demonstrações contábeis. Não se pode afirmar, contudo, que tais peças contábeis, apenas por ser o último degrau da gestão Financeira e por servirem preponderantemente aos interessados externos, não sejam importantes, para a Contabilidade Gerencial e para a administração. Isso porque elas podem servir como indicadores válidos de desempenho, mesmo que em largos traços, e ser utilizadas no modelo provisional da gerência.

Análise de Balanços, por exemplo, serve tanto para o emprestador de recursos na avaliação da segurança do retorno do empréstimo ou financiamento como para a administração na avaliação da tendência da empresa. Ambos utilizarão os mesmos índices, porém com visões diferenciadas.


Outro ponto de vista importante e que devo destacar que a contabilidade gerencial assim como a gestão administrativa tem como forma de trabalho única que é traçar objetivos para alcançar resultados satisfatório que ajudem no crescimento da empresa e possibilitem maior lucratividade de seus acionistas . Na gestão administrativa não basta simplesmente ser uma pessoa boa no que faz, é necessário que tenha nascido para vencer ,vitória esta que esta relacionada com a busca constante de desafios, com coragem de imobilizar-se de assumir seu papel diante de todos aqueles que acreditam no seu potencial .

Administrar e um primeiro momento e planejar, organizar, liderar isso geralmente é uma tarefa árdua e dentro de um ponto de vista global é mais fácil e depressa que se detectam os fracassos do que o sucesso, quando se fala em fracasso e sucesso verifica-se que o primeiro caso toda a empresa se poderá ressentir , no segundo caso, o mérito e geralmente assumido de uma forma solitária.



Por: Tamara Ferreira Dias

" A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA MICRO E PEQUENA EMPRESA"

O papel das micros e pequenas empresas e a sua importância para a economia nacional são inquestionáveis. Estatísticas revelam que existe um alto índice de fechamentos dessas empresas por motivos como a falta de planejamento e controle. E em busca deste diferencial competitivo é crescente o número de empresas que vêm investindo em meios que ofereçam informações estratégicas a fim de possibilitar aos administradores tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa. A contabilidade gerencial é um processo que visa identificar, mensurar, suportar e analisar informações sobre situações econômicas das empresas, com o objetivo de prover seus diversos usuários de informações sobre o patrimônio das organizações, auxiliando no processo de gestão da empresa.O desenvolvimento deste trabalho objetiva demonstrar uma sistemática que possibilitará a inserção, de forma gradual e com a participação do gestor, da contabilidade gerencial no processo decisório nas pequenas e médias empresas, pois viabilizará a implantação e compreensão de alguns instrumentos contábeis por parte dos empresários.Por meio desta aplicação poderá constatar que contabilidade gerencial agregou valor no processo decisório das organizações, a qual possibilitou que o gestor adquirisse uma nova visão em relação à contabilidade, que aliada aos sistemas informatizados poderá oferecer para o processo de gestão das empresas uma importante contribuição na elaboração de futuros planejamentos estratégicos da empresa.





http://www.administradores.com.br
Por Diego Antonio Augusto

A Importância da Contabilidade Gerencial



Alessandra Piccolo Garcia*

O ciclo de vida das empresas de contabilidade de médio e pequeno porte em geral tem curta duração. As principais causas do fechamento são a falta de experiência e orientação dos gestores; a falta de planejamento e a fragilidade administrativa e organizacional. Entre essas causas, a gestão deficiente durante os primeiros anos de atividade é o principal fator que resulta no fechamento das empresas.
Assim, para garantir a sobrevivência no mercado, é fundamental que essas empresas busquem ferramentas que as auxiliem, fornecendo informações necessárias para o controle e para a tomada de decisão. Uma ferramenta que poderia auxiliar esse processo é a contabilidade gerencial, que deve ser vista como um instrumento essencial para a gestão das organizações e não somente um meio para atender às exigências legais.
A informação é uma poderosa ferramenta de gestão à disposição da organização, podendo-se, a partir dela, traçar um planejamento estratégico adequado. Com isso, os administradores e gestores necessitam investir e promover o desenvolvimento dos sistemas de informação, para que estes sejam utilizados nos processos decisórios de uma organização, formando, assim, base de dados capaz de gerar estratégias diferenciadas para enfrentar seus concorrentes, fornecer informações oportunas e precisas para facilitar os controles de custos, para medir e melhorar a produtividade e para a descoberta de melhores processos de gestão.

É na contabilidade que os fatos ocorridos se transformam em lançamentos contábeis, que, por sua vez, geram dados que poderão ser transformados em informações gerenciais capazes de dar suporte às decisões tomadas pelos administradores.
Tais controles interativos fornecem algumas perspectivas que focam como os gestores utilizam os sistemas de controle para o desenvolvimento de estratégias nas empresas. Estes sistemas são capazes de perceber novas estratégias, baseando-se na aprendizagem organizacional e no conjunto de informações fornecidos pela contabilidade gerencial.
Diante das informações fornecidas pela contabilidade gerencial, pode existir um processo contínuo de mudança no comportamento organizacional da empresa. Essa mudança poderá depender da forma como ocorre sua aprendizagem organizacional frente às novas informações. Pode-se adotar um modelo de aprendizagem de circuito simples, quando a empresa muda de estratégia diante de situações de descompasso, ou de circuito duplo, quando, além de mudar as estratégias, a empresa percebe que as informações por ela obtidas não são adequadas, devendo buscar um novo tipo de informação a ser utilizada na tomada de decisão.
Durante muito tempo, as empresas utilizaram modelos financeiros de avaliação de desempenho baseados em critérios contábeis. Os relatórios gerenciais eram constituídos por demonstrações de resultado, balanços patrimoniais e outras peças contábeis tratadas de acordo com as necessidades gerenciais de cada empresa específica.
Pode-se considerar que a contabilidade é uma importante fonte de informação para uma empresa, visto que é alimentada com dados gerados por todos os departamentos desta. É na contabilidade que os fatos ocorridos se transformam em lançamentos contábeis, que, por sua vez, geram dados que poderão ser transformados em informações gerenciais capazes de dar suporte às decisões tomadas pelos administradores. Pelo fato de as informações contábeis se apresentarem baseadas em critérios e relatórios contábeis pré-estabelecidos, cabe ao profissional da contabilidade estudar formas diferenciadas de manusear e apresentar uma melhor compreensão dos fatos ocorridos com o propósito de facilitar e evidenciar o processo decisório.
Estudos sugerem a utilização da contabilidade gerencial nas pequenas e médias empresas com a finalidade de agregar e melhorar o conhecimento dos gestores para o processo de tomada de decisão. Após análise do conceito de contabilidade gerencial propriamente dita, buscou-se, nesses estudos, explicar a importância do sistema de informação gerencial (SIG), que tem como definição a determinação de informações pertinentes ao gerenciamento organizacional, prestando, portanto, importantes subsídios ao processo decisório, uma vez que a relevância dessa informação está intimamente ligada às estratégias dos negócios.
O sistema de informação gerencial atrelado à sistemática do processo interativo torna a contabilidade gerencial um método totalmente eficaz na determinação de processos decisórios, pois envolve não só um apanhado de informações contábeis palpáveis, como a participação direta dos colaboradores e dos gestores ativos no decorrer do processo. Assim, pode-se dizer que a contabilidade concentra toda a história da empresa através do registro de dados, através de seus relatórios gerenciais, através do uso interativo na conduta diária da empresa, e, juntamente com o avanço da tecnologia, as rotinas contábeis começam a auxiliar os gestores nas tomadas de decisão.
O ambiente em que as organizações estão inseridas, a competição global e as inovações tecnológicas vêm transformando o mundo dos negócios, exigindo novas formas de utilização das informações financeiras e não-financeiras na gestão das empresas, utilizando-se de informações relevantes, principalmente de custos e desempenho, com o objetivo de apoiar o processo de decisão. A contabilidade gerencial pode ser uma ferramenta eficiente para os escritórios de contabilidade. Ela é a principal fonte de qualquer sistema de informação implantado numa empresa. É uma ferramenta que apoia a gestão das atividades contribuindo para a eficiência operacional da organização, auxiliando as empresas a coletarem, processarem e relatarem informações que resultam em dados para a tomada de decisão.

* Alessandra Piccolo Garcia é formada em Ciências Contábeis pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com especialização em Modelos de Gestão Estratégica de Pessoas pela Fundação Instituto de Administração da FEA/USP. Com experiência em análise financeira e contábil e em compras públicas e privadas, presta suporte administrativo à direção do Instituto de Psicologia da USP. Foi aluna da 1ª Oficina de Redação em Divulgação Científica, realizada em 2008, com participação da Legulus, na Escola de Comunicações e Artes da USP.

VÍDEOS

História da Contabilidade




Custos de produção e analise de custos

FAQ

1) O que a Contabilidade pode fazer pela empresa?

A contabilidade na vida das empresas é o meio mais eficiente de fornecer informações mais precisas e ajudar o empresário na gestão e melhoria dos controles do seu negócio.
Com a utilização de técnicas contábeis o empresário controla o seu patrimônio e conhece o resultado no período (lucro ou prejuízo), permitindo a tomada de decisões mais seguras com base nas informações contábeis.

2)O que é custo?

Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços.

3)O que é gasto

Sacrifício financeiro em que a entidade arca para obtenção de um produto, ou serviço qualquer,seja para uso ou consumo.

4)O que é despesa?

Compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativa,comercial e financeira que direta ou indiretamente visa a obtenção de receitas.

5)O que é a Demonstração do Valor Agregado?

Também conhecida como Demonstração do Valor Adicionado, esta demonstração evidencia quanto a empresa gerou de riqueza e para quem esta sendo distribuída,canalizada essa riqueza.
É como se medisse o tamanho de um “bolo! Que a empresa gerou para quem vai cada fatia do bolo(empregados,diretores,acionistas,bancos,governo,reaplicação na própria empresa etc.)

6)Porque a contabilidade separa custo de despesa se ambos significam redução de receita e redução de lucro?

Para fins de análise da DRE, fica muito mais relevadora a visão do lucro considerando apenas os gastos na fábrica(custo) sem misturar com a despesa(gasto).Depois de analisar o resultado considerando apenas os custos de fabricação aí sim,passa-se a analisar gastos de outra natureza,no caso, as depesas.E depois de analisar as despesas,passa-se a analisar as perdas e, assim, sucessivamente.

7)Base de rateio é:

Custo Indireto de Fabricação

8) O que são custos fixos?

São aqueles que independem do volume de produção ou venda. Representam a capacidade instalada que a empresa possui para produzir e vender bens ou serviços.Em termos de custos unitários quanto maior for o volume de produção ou venda, menores serão os custos por unidade.Em termos de custos totais ,independem das quantidades produzidas ou vendidas.

9)O que são Custos Variáveis?

Atualmente variam de acordo com o volume das suas vendas. Inclui matérias-primas usadas no processo produtivo, salários ou custos de venda de estoque. Num negócio simples a distinção é fácil de fazer e a variável custos varia proporcionalmente com o volume de vendas. Mas geralmente não é este o caso, pois existem alguns fatores que são semi-variáveis. Terá que decidir, tendo em conta o seu negócio, se fará a estimação das suas despesas para as duas categorias ou simplesmente tendo em conta os itens de custos ocorridos.

10) O que é PIS?

Programa de Integração Social (Federal), estão sujeitas a esta contribuição, sobre o faturamento, as empresas que comercializam, industrializam e prestam serviços de qualquer natureza, com uma alíquota de 0,65%. As entidades de prestação de serviços sem fins lucrativos, definidas como empregadoras, recolhem uma alíquota de 1% sobre folha de salários (embutido no preço).

11) O que é COFINS ?

É a sigla de Contribuição para a Seguridade Social. É um tributo cobrado pelo Governo Federal sobre a receita bruta das empresas para aplicação na Previdência Social.

12) O que é CSLL?

Contribuição Social do Lucro Líquido (Federal), utilizando-se da mesma sistemática do IRPJ, a Contribuição Social é calculada com a aplicação de um percentual de 12% sobre um lucro também presumido de 12% recentemente alterada pela MP 1.807-2 de 03/1999, dando um resultado de 1,44% da receita bruta. Também a consideraremos como custo tributário variável. Esta sistemática só é válida para empresas que optem pelo regime de lucro presumido ou arbitrado. Haverá incidência da contribuição sobre o lucro líquido apurado em caso de opção da sistemática lucro real. (embutido no preço).

13)O que é margem de contribuição?

É quanto cada serviço ou produto vendido contribui para pagar as despesas fixas mensais e quanto contribui para formar o “lucro”. A margem de contribuição é igual o valor das vendas menos o valor dos Custos Variáveis e das Despesas Variáveis.é apurada pela seguinte fórmula:
MC = Vendas – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)

14) A micro empresa precisa fazer contabilidade?

A dispensa da escrituração contábil está prevista somente na legislação do Imposto de Renda, no que se refere aos tributos federais. Os demais dispositivos legais, tais como Código Comercial, Lei das Falências, Legislação Previdenciária, entre outros, continuam exigindo que as empresas mantenham sua contabilidade. A escrituração contábil atende à legislação e padrões estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade.
Confira a lei no endereço: LEI Nº 9.317, DE 5 DE DEZEMBRO DE 1996.

15) Qual o limite das minhas despesas fixas?

O limite das despesas fixas é o valor ou percentual da margem de contribuição menos o valor, ou percentual, do lucro que desejar.
Exemplo:
Vendas 20.000,00 100%
Custo Direto Variável 10.000,00 50%
Despesas Variáveis 2.000,00 10%
Margem de Contribuição 8.000,00 40%
Despesas Fixas 6.000,00 30%
Lucro Líquido 2.000,00 10



SIGLAS

Contribuições, Impostos, Taxas e Tributos
AIDF Autorização para Impressão de Documentos Fiscais
CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
CPF Cadastro da Pessoa Física
CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira
CRF Certificado de Regularidade do FGTS
CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
DAI Declaração Anual de Isento
DARF Documento de Arrecadação de Receitas Federais
ECF Equipamento Emissor de Cupom Fiscal
EPP Empresa de Pequeno Porte
FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
GIA Guia de informação e apuração do ICMS
GPS Guia de Recolhimento da Previdência Social
GRF Guia de Recolhimento do FGTS
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações
INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor
IOF Imposto sobre Operações Financeiras
IPC Índice de Preços ao Consumidor
IPI Imposto sobre produtos industrializados
IPTU Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana
IR Imposto de Renda
IRPF Imposto de Renda da Pessoa Física
IRPJ Imposto de Renda da Pessoa Jurídica
ISS Imposto sobre serviços
ISSQN Imposto sobre serviços de qualquer natureza
LGMPE Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas
MP Medida provisória
MPE Micro e Pequena Empresa
NBC Normas Brasileiras de Contabilidade
NIRE Número de Inscrição no Registro de Empresas
OS Organização Social
PIB Produto Interno Bruto (toda a renda produzida por um país)
PFC Princípios Fundamentais de Contabilidade
PIS Programa de Integração Social
PL Patrimonio Liquído
PLP Projeto de Lei Complementar
RG Registro Geral (ou CI-Cédula de Identidade)
RICMS Regulamento do Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços
SIMPLES Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
SINTEGRA Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços
SNIPC Sistema Nacional de Preços ao Consumidor
TIPI Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados
TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo

www.shimohara.com.br/siglas.htm.htm
http://www.andima.com.br/imprensa/glossario.asp

GLOSSÁRIO

Análise Financeira: refere-se à avaliação ou estudo da viabilidade, estabilidade e lucratividade de um negócio ou projeto. Engloba um conjunto de instrumentos e métodos que permitem realizar diagnósticos sobre a situação financeira de uma empresa, assim como prognósticos sobre o seu desempenho futuro.
Amortização: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com existência ou exercício de duração limitada.
Ativo Circulante: Dinheiro em caixa ou em bancos; bens, direitos e valores a receber no prazo máximo de um ano, ou seja realizável a curto prazo, (duplicatas, estoques de mercadorias produzidas, etc); aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
Ativo Permanente: Grupo de contas que englobavam recursos aplicados em todos os bens ou direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Permanente era composto de subgrupos: Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido. A partir de 04.12.2008 tal terminologia foi extinta pela MP 449/2008, passando a integrar o Ativo Não Circulante.
Ativo Não Circulante: São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos:
Ativo Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Balanço:
É um quadro (mapa, gráfico, etc.) onde é demonstrada a situação econômica/ financeira da empresa na data a que o balanço diz respeito. O balanço avalia a riqueza, isto é, o valor da empresa, mas não demonstra o seu resultado, apenas o apresenta em valor total, sendo a sua demonstração feita num outro documento chamado “demonstração de resultados”. O balanço é composto por duas partes, que se encontram sempre em equilíbrio.O Ativo é igual ao Passivo mais o Patrimônio Líquido.
Balanço Patrimonial: É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
Capital Social: É o valor previsto em contrato ou estatuto, que forma a participação (em dinheiro, bens ou direitos) dos sócios ou acionistas na empresa.
Carga tributária: É a relação entre o que o governo arrecada em impostos e a quantidade de riqueza produzida no país.
Contabilidade: É a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando representá-lo graficamente, evidenciar suas variações, estabelecer normas para sua interpretação, análise e auditagem e servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os setores direta ou indiretamente envolvidos com a empresa.
Contribuição Social sobre o Lucro: Embora apropriada como Despesas Operacionais, a Contribuição Social tem como característica o fato de depender da apuração de resultado positivo, ou seja, lucro, não sendo devida quando empresa incorrer em prejuízo.
Custeio Total: No Custeio Total todos os custos da exploração são contabilizados e são distribuídos pelas diferentes atividades. Neste caso todos os custos não específicos são distribuídos pelas actividades. O custo final unitário dos produtos inclui todos os custos da exploração. Ao vender os produtos acima do custo calculado o gestor está a garantir que cobre todos os custos da exploração.
Custeio Variável: No Custeio Variável apenas os custos variáveis são atribuídos às atividades. A totalidade de custos fixos é tratada como sendo custos não específicos. Ao vender os produtos acima do custo calculado o gestor garante a sustentabilidade de curto prazo das actividades – todos os custos variáveis estão cobertos. Do mesmo modo, um resultado de actividade positivo, neste caso, apenas garante a viabilidade da actividade a curto prazo.
Custeio Racional: É o modo mais sofisticado de custeio real e envolve um modo particular de cálculo de custos unitários de factores de produção com custos fixos.
Chave de Imputação: é uma ferramenta para a distribuição de custos não específicos com base na sensibilidade do gestor, não se baseando em dados reais observados. Chama-se chave de imputação a todos os modos utilizados pelo gestor de distribuição de custos não específicos pelas atividades com vista à obtenção de um custeio total.
Custo: Gasto relativo ao consumo de bem ou serviço no processo de produção de outros bens ou serviços.
Custo das Vendas: É a despesa correspondente ao custo das mercadorias e dos produtos vendidos ou dos serviços prestados.
Custos diretos: São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a produção do produto (bem ou serviço), no qual podemos ter uma medida fiel do gasto realizado. Por exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de um bem é algo mensurável. Podemos determinar o custo da matéria-prima utilizada na produção, mesmo que tenhamos vários produtos.
Custos fixos: São os custos incorridos para se fabricar o produto (bem ou serviço), que não têm relação com a quantidade produzida, ou seja, seu valor não varia mesmo que se produza mais ou menos bens ou serviços. Ex.: Aluguel da fábrica, manutenção, limpeza da fábrica etc.
Custo indireto: É o custo que não podemos determinar com precisão sobre cada produto, por isso ele é rateado ou alocado com base em algum critério. Por exemplo, não sabemos quanto de energia elétrica cada produto consome ao ser produzido. A energia elétrica da fábrica pode, então, ser rateada pelos produtos fabricados, com base nas quantidades produzidas ou em outro critério, como número de horas de mão-de-obra, por exemplo.
Custos Proporcionais: Custo que cresce, por ser variável proporcionalmente à produção; assim, por exemplo, se a produção aumenta em X, o custo aumentará sempre numa proporção percentual de X.
Custos variáveis: São custos que variam conforme a produção. Uma maior quantidade produzida implica em maiores custos, assim como uma menor quantidade produzida implica em uma redução dos custos. Ex.: Matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica da fábrica etc.
Despesas: São gastos de administração, vendas, financiamento etc. não diretamente relacionados à atividade produtiva. Assim, o aluguel dos escritórios da empresa, ao contrário do aluguel da fábrica, é despesa. Os salários dos administradores e funcionários do escritório da empresa são despesas, assim como a energia elétrica do escritório, materiais de escritório etc.
Despesas Operacionais: São as despesas incorridas com a manutenção das atividades principais, podendo ser classificadas em despesas de administrativas, de vendas, gerais, financeiras, etc.
Despesas Não-Operacionais: São as despesas incorridas com as transações não incluídas nas atividades operacionais da empresa, principais e acessórias, tais como o valor contábil dos bens e direitos do Ativo Permanente, quando estes forem alienados, baixados ou liquidados.
Depreciação: Fenômeno contábil que expressa a perda de valor que os valores imobilizados de utilização sofrem no tempo, por força de seu emprego na gestão, perda de valor pelo uso.
Descontos Incondicionais: São parcelas redutoras do preço de venda, quando constarem da nota fiscal de venda, e não dependam, para a sua concessão, de evento posterior à emissão desse documento.
Estatística: é um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa que entre outros tópicos envolve o planejamento do experimento a ser realizado, a coleta qualificada dos dados, a inferência, o processamento, a análise e a disseminação das informações.
Fundo de investimento: É uma forma de aplicação financeira, formada pela união de vários investidores que se juntam para a realização de um investimento financeiro, organizada sob a forma de pessoa jurídica, tal qual um condomínio, visando um determinado objetivo ou retorno esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para o empreendimento.
Gasto: Sacrifício financeiro com que a entidade arca para qualquer obtenção de um produto ou realização de um serviço, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
Impostos Incidentes sobre Vendas: São os tributos que integram o preço das mercadorias, produtos ou serviços prestados (ICMS, ISS, COFINS, PIS).
Outras Despesas Operacionais: São as despesas incorridas com a manutenção das atividades acessórias, como a manutenção de prédios alugados, as perdas eventuais, as variações monetárias passivas, etc.
Outras Receitas Operacionais: São as receitas oriundas das atividades acessórias desenvolvidas pela empresa ou receitas auferidas de forma eventual, tais como receitas de aluguéis, rendimentos de participações societárias, reversão de provisão para devedores duvidosos, a receita de venda de sucatas ou aparas, quando eventuais, as variações monetárias ativas, etc.
Pacivo Circulante: são as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano: contas a pagar, dívidas com fornecedores de mercadorias ou matérias-prima, impostos a recolher (para o governo), empréstimos bancários com vencimento nos próximos 360 dias, provisões (despesas incorridas, geradas, ainda não pagas, mas já reconhecidas pela empresa: imposto de renda, férias, 13° salário etc.).
Participações nos Lucros: São as participações nos lucros atribuídas a terceiros, segundo disposição estatutária ou contratual, tais como a participação de debenturistas, de empregados, de administradores, de titulares de partes beneficiárias e dos institutos de previdência e assistência social dos empregados
Ratio: Termo latino empregado para designar as relações médias entre os diversos valores patrimoniais ou quocientes derivados de valores.
Receita Operacional Bruta: o produto da venda de produtos industrializados de produção da pessoa jurídica, nos mercados interno e externo;
Receita Operacional Líquida: É a receita líquida das operações principais desenvolvidas pela empresa, com a qual a empresa pode contar para cobrir seus custos e despesas e gerar o seu lucro.
Receitas Não-Operacionais: São as receitas provenientes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias da empresa, como, por exemplo, a receita obtida com a venda de bens e direitos do Ativo Permanente, a reversão da provisão para perdas com a realização de investimentos.
Resultado Líquido do Exercício: Este valor deve coincidir com o saldo final da conta de Apuração do Resultado do Exercício, que foi transferido para o Patrimônio Líquido, através da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Resultado Operacional Bruto: É o resultado das operações principais. Em se tratando de empresa comercial, também é conhecido como resultado com mercadorias, e, quando positivo, pode ser chamado de lucro bruto.
Resultado Não Operacional: Compreende a diferença entre as receitas não-operacionais e as despesas não-operacionais.
Vendas Canceladas: Representam anulações de valores registrados como receita bruta de vendas de mercadorias, produtos ou serviços.
FONTE
http://agrogestao.com/pgfga2/CD/index.html?bt5_sistema_de_custeio.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/glossario.htm